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Para que Serve o neurofeedback?
O Neurofeedback ajuda a tornar os padrões cerebrais mais eficientes, modulando ou modificando os padrões de resposta e autorregulação e, com isso, melhorando diversas questões relacionadas a:
- PROBELMAS DE SONO E INSÔNIA
- ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDA E TDAH)
- AUTISMO
- FOCO
- CONCENTRAÇÃO
- ANSIEDADE
- DEPRESSÃO
- SINDROME DO PANICO
- TRANSTORNO DE HUMOR
- TRANSTORNOS ALIMENTARES
- DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
- COGNIÇÃO DE UM MODO GERAL
- PERDAS COGNITIVAS
- DIFICULDADES DE MEMÓRIA
- ESTRESSE E ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO (TEPT)
- FIBROMIALGIA, ENXAQUECA E DORES CRÔNICAS
- REABLITAÇÃO PÓS AVC
- REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA
- OTIMIZAÇÃO DA PERFORMACE MENTAL, PROFISSIONAL E ACADÊMICA
- PREPARAÇÃO PARA VESTIBULAR, PROVAS DA OAB E CONCURSOS
- ALTO RENDIMENTO PARA ATLETAS E PROFISSIONAIS
- RELAXAMENTO FÍSICO E MENTAL
- RELAXAMENTO FÍSICO E MENTAL
Os treinos utilizados são definidos através de uma avaliação individual prévia, específica para a necessidade de cada pessoa, alcançando os objetivos que são melhores para ela. Então, vamos a uma breve contextualização do assunto e depois saber o que é Neurofeedback e como funciona.
bREVE INTRODUÇÃO
sobre neurofeedback
Sabemos que o nosso cérebro funciona, basicamente de duas maneiras: através de pulsos elétricos e através de atividades químicas. Em função dos psicofármacos e da indústria farmacêutica que se especializou em estudar os efeitos da parte química do cérebro e seus neurotransmissores, essa foi a parte que mais cresceu em conhecimento ao longo dos anos. Os médicos costumam trabalhar com a parte química, através da análise e prescrição de medicamentos psicoativos que agem no sistema nervoso central.
Todo tratamento medicamentoso quando bem acompanhado e administrado tem níveis de eficácia e é capaz de produzir os resultados positivos a que se propõe. Mas, sabemos que quase sempre há efeitos colaterais, as vezes o remédio demora a agir e melhora uma coisa, mas pode piorar outra, por exemplo, melhora o humor, mas piora o sono, e quando paramos de usar a medicação acaba seus efeitos e ainda tem a abstinência. Algumas pessoas não conseguem suportar essas situações em relação ao uso de medicamentos, por isso, buscam outras formas de se sentirem melhor.
É fato que boa parte dos efeitos colaterais mais conhecidos das medicações são mais incômodos do que graves. Contudo, sempre se suspeita de efeitos desconhecidos, até o momento em que venham a aparecer. Um exemplo muito conhecido e comentado é do anti-inflamatório Vioxx, que por muitos anos foi campeão de vendas e prescrições e que foi retirado do mercado após muitos anos de uso, quando efeitos colaterais, até então desconhecidos apareceram. Outro exemplo são as terapias de reposição hormonal para a menopausa, que descobriu-se serem fatores de risco para o câncer. Por fim, há algum tempo veio a público um eventual efeito colateral da Ritalina, que poderia causar glaucoma e até cegueira.
Assim, a busca por melhoras sustentáveis a longo prazo e o manejo dos sintomas o menos custoso possível, tem aumentado muito a procura por tratamentos não medicamentosos. Nessa perspectiva, temos como alternativa o Neurofeedback, que é totalmente natural, não invasivo, indolor, sem contraindicação e efeitos colaterais desconhecidos.
Desta forma, de um tempo pra cá, tem-se estudado também a parte elétrica do cérebro, através do uso da EEG (eletroencefalografia) e também da Ressonância Magnética Funcional que vão estudar o cérebro em funcionamento e seu metabolismo.
Sabendo que o cérebro não é só químico e que na verdade ele é mais elétrico do que químico, então, trabalhar com a parte elétrica do cérebro é o caminho e a proposta do Neurofeedback. Compreendemos que ao trabalhar com a parte elétrica do cérebro, isso acaba influenciando a parte química cerebral. Por exemplo: há estudos consistentes que indicam que a produção de ondas cerebrais de frequência Alfa, que está relacionada com o bem estar, também tem relação direta com a produção e liberação de serotonina. Então, a parte elétrica do cérebro interfere na parte química, se treinamos com Neurofeedback a atuação de ondas alfas, essa alteração torna-se presente e estável, seus ganhos se mantêm por um tempo maior que a medicação e essa é a vantagem de se trabalhar com a parte elétrica.
Após essa contextualização, vamos saber o que é e como funciona o Neurofeedback.
entenda
O que é o Neurofeedback
Ressalto que o Neurofeedback é uma abordagem natural, não invasiva, indolor, não medicamentosa, sem contra indicações e efeitos colaterais desconhecidos.
É uma tecnologia para melhorar o desempenho cerebral e atua no funcionamento elétrico do cérebro, criando novos padrões de energia. Isto é, treina o cérebro com o objetivo de melhorar o funcionamento fisiológico do cérebro, aperfeiçoando os padrões associados à nossa capacidade cognitiva/comportamental, física e emocional.
O Neurofeedback se baseia numa interface cérebro – computador, em que sensores captam os sinais elétricos provenientes dos neurônios, sendo decodificados e processados por um software especializado. Com isto, o funcionamento do cérebro pode ser acompanhado, em tempo real, pela tela de um computador. Assim, com o tempo, a repetição e prática, a pessoa vai aprendendo, por tentativa e erro, a levar o cérebro a mudar, treinando-o, o que nos leva a melhorar sobremaneira a nossa vida.
veja
Como Funciona
Para fazer um treinamento de Neurofeedback, tudo que você precisa é ter o acompanhamento de um profissional especializado na técnica, que irá fazer uma entrevista onde serão levantadas as queixas e os objetivos do cliente. Depois ele responderá a um questionário on-line, e agenda-se a primeira sessão para fazer o mapeamento cerebral do cliente e conhecer o funcionamento do cérebro, identificando os padrões de atividade elétrica do cérebro e com esses dados é elaborado um plano de treinamento.
Falamos em treinamento e não em tratamento pois, tratamento implica um paciente passivo recebendo algo terapêutico de fora ou de outra pessoa. Por outro lado, treinamento implica numa participação ativa do cliente, o aprendizado é interativo, guiado por instruções e por feedbacks que o cliente recebe conforme os objetivos são alcançados, e trata-se de uma melhora de dentro pra fora.
Sua tarefa será prestar atenção ao feedback, atingir as metas de treinamento propostas, permitindo, assim, que o cérebro faça o aprendizado. Como todo aprendizado, é necessário repetição e prática. Nas sessões de Neurofeedback, o cliente entra em contato direto com seu cérebro, em tempo real, num processo único de aprendizado e treinamento. Acontece assim:
- A pessoa senta em frente a uma tela.
- São conectados sensores no couro cabeludo que vão captar, medir e transmitir para um computador, os sinais elétricos emitidos pelo cérebro.
- Um programa de computador interpreta esses sinais e os devolve à pessoa em forma de feedbacks (imagens e sons).
- Sempre que um dos objetivos é alcançado é oferecido um reforço positivo em forma de imagens e sons.
- O cérebro é treinado para melhorar seus padrões enquanto a pessoa assiste a um filme, lê, joga ou simplesmente relaxa.
- Com o passar das sessões o cérebro aprende novas maneiras de funcionar, tornando-se mais flexível e funcional.
Veja abaixo o Passo a Passo!
passo a passo
De um treinamento
O QUE ACONTECE NOS ATENDIMENTOS?
Conheça como é o processo de atendimento:
ETAPA 1 – Levantamento de queixas e objetivos
Primeiro é feito um levantamento das queixas e objetivos do cliente através de entrevista e de um questionário online que foi criado para auxiliar a avaliação das características e modo de funcionamento cerebral.
ETAPA 2 – Mapeamento Cerebral
É feito um mapeamento cerebral através da técnica de eletroencefalografia. Sensores são colocados no couro cabeludo e são coletadas e gravadas as atividades elétricas do cérebro para que seja feito um levantamento dos padrões de funcionamento daquela pessoa. As gravações são feitas com olhos fechados, olhos abertos e no momento em que executam tarefas de foco, atenção, cálculo, leitura e identificação de padrões.
ETAPA 3 – Análise de dados e definição do plano de treinamento.
Há um Programa para análise completa de todos esses dados levantados no mapeamento. Ele gera gráficos que possibilitam a interpretação e a identificação dos padrões cerebrais daquela pessoa. Com este recurso é possível observar quais são os principais padrões de funcionamento daquele cérebro e levantar quais deles mais se relacionam com as queixas e objetivos da pessoa. Com base nessas informações é criado um plano de treinamento individualizado que será utilizado ao longo das sessões de treinamento.
ETAPA 4 – Sessões de Treinamento (feitas diariamente ou pelo menos 4 vezes por semana)
Sensores captam sinais do cérebro e enviam a um computador. O Programa interpreta esses sinais e os devolve para a pessoa mostrando o tempo todo como está o seu funcionamento cerebral. É como se o cérebro estivesse diante de um “espelho”. Esse processo tem um grande potencial de auxiliar o cérebro a se auto – regular. Sinais sonoros e/ou visuais são disparados de acordo com os alvos estabelecidos para o treino e vão ajudando o cérebro a modular seu funcionamento. Ao “observar” seu modo de funcionamento, o cérebro passa a buscar formas mais eficientes de ativação. Ao longo das sessões o cérebro é desafiado e estimulado a melhorar seu desempenho e, com isso, os avanços começam a ocorrer no dia a dia da pessoa. Ela passa a dormir melhor, a se concentrar e relaxar com mais facilidade, sua memória melhora, ela consegue ficar mais atenta e focada e passa a aprender melhor. Fica emocionalmente mais equilibrada. Tudo isso faz com que o cérebro queira buscar esses novos padrões de forma mais constante.
ETAPA 5 – Rastreamento dos Resultados
Com o decorrer das sessões vão ocorrendo mudanças graduais e definitivas. Os padrões cerebrais mudam e, com isso, os hábitos da pessoa vão se tornando mais eficientes. O cérebro aprende a trabalhar de forma mais eficiente e com menor gasto de energia e, por isso, não tem mais por que voltar ao antigo padrão. É possível parar de treinar sem que haja recaídas e, inclusive, por aprender formas mais eficientes, a pessoa começa a se mostrar cada vez melhor, mesmo após terminar seu processo de treinamento. O programa possibilita a avaliação e geração de gráficos dos resultados durante o processo, levantando os avanços alcançados e redirecionando os treinamentos para progressos cada vez mais significativos.
ETAPA 6 – Avaliação de Resultados
Após o término das sessões é feito um novo questionário para avaliar como evoluíram as questões relacionadas às queixas iniciais. São gerados diversos gráficos de análise comparativa entre o antes e depois para avaliar os resultados alcançados.
O que e quais são
As Frequencias ou ondas Cerebrais
Treinar os padrões elétricos do cérebro pode melhorar de forma significativa a sua vida, que tal entender então o que são esses padrões elétricos e qual é o seu papel no trabalho com Neurofeedback?
O QUE SÃO ONDAS CEREBRAIS?
As ondas ou frequências cerebrais são impulsos elétricos no cérebro produzidos por neurônios que se comunicam entre si. É uma medida de velocidade de atividade dos neurônios, é a taxa na qual uma onda se repete dentro de um segundo, é medida em Hertz, que são ciclos por segundo. Estas ondas são registradas por EEG (Eletroencefalograma). As frequências cerebrais que medimos e treinamos no Neurofeedback são: DELTA, TETA, ALFA, BETA e GAMA. A qualidade dos nossos comportamentos, emoções e pensamentos dependem da forma como as ondas cerebrais estão organizadas em nossos cérebros.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CINCO ONDAS CEREBRAIS BÁSICAS?
DELTA (1 a 4 Hz) – Nosso cérebro a produz quando estamos em estado de sono profundo e sem sonhos. É a frequência da mente inconsciente. Momento em que o hormônio do crescimento é liberado. Há a perda de consciência corporal e um relaxamento físico profundo. Está relacionada com a restauração física. É possível acessar o inconsciente. Pode aparecer em áreas cerebrais onde houve lesão na substância branca do cérebro.
TETA (4 a 7,9 Hz) – Nosso cérebro a produz quando estamos em estado de consciência reduzida, com sensação de sonolência, meditação profunda, estados intuitivos. Esse tipo de frequência é vital para a aprendizagem e memória, para a criatividade, picos de intuição e inspiração.
As duas frequências acima, Delta e Teta, são consideradas lentas, são globais, isto é, quando surgem no cérebro, tendem a aparecer em toda parte. A atividade lenta é mais comum e mais útil no Hemisfério Direito e na Região Posterior do Cérebro. Espera-se que sejam reduzidas em estado de vigília e em execução e tarefas. São cruciais para dormir. Pessoas com predomínio de Ondas Lentas possuem a atenção voltada para o mundo interno, o que pode prejudicar o aprendizado em sala de aula, pois ela se distrai muito facilmente com seus devaneios. Elas geralmente, processam informações através de imagem em vez da linguagem. Pula para conclusões sem necessariamente passar por etapas lógicas e racionais. Podem ser visionárias, criativas e intuitivas. Um exemplo de cérebro com predomínio de ondas lentas são as pessoas que tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
ALFA (8 a 13,9 Hz) – São ondas médias e surgem quando estamos acordados, conscientes e relaxados e sem processar informações. Associada a estados de meditação leve, à memória de longo prazo, criatividade e visualizações. Esta frequência representa estados de consciência pura e formam a ponte entre a mente subconsciente e a mente consciente. As pessoas com predomínio de ondas médias apresentam as seguintes características: quietude, em que a pessoa está ciente de um pensamento, mas não se volta para ele, nem tenta afastá-lo; também apresentam-se num estado observador, consciente de tudo, mas desconectada; estado de economia de energia, que nos mantém descansados e prontos, pois os neurônios são capazes de ativar em Beta assim que uma tarefa surgir; estado de fluxo, como se fosse um piloto automático, pois fazemos coisas em que já desenvolvemos com maestria, por exemplo, dirigir por caminhos rotineiros, tocar um instrumento que já dominamos. As frequências Alfas são mais frequentes na região posterior do cérebro, especialmente ao longo do hemisfério Direito.
SMR (Ritmo Sensório Motor) – também são ondas médias, mas são ligeiramente mais rápidas do que as ondas Alfa, é conhecida como Alfa para o corpo, pois está relacionada mais com a quietude do corpo do que da mente, é um estado profundo de relaxamento. Quando o ritmo de SMR são apropriados, a pessoa experimenta níveis altos de coordenação física e controle motor, uma melhor capacidade para dormir e operação hormonal mais eficaz. O SMR também está relacionado com o funcionamento do relógio biológico interno, os ritmos circadianos.
Ambas são ondas médias e a incapacidade de produzir explosões de SMR, tem relação com problemas de sono: insônia, sono agitado, bruxismo e outros. Já uma pessoa com um padrão cerebral de Alfa descontrolado pode experimentar dores crônicas ou fadiga crônica, fibromialgia e estados de enxaqueca.
BETA (14 a 30 Hz) – são consideradas ondas rápidas, estão presentes quando estamos conscientes e em alerta. É produzida quando áreas específicas do cérebro estão realizando uma tarefa. É útil para memórias de curto prazo e trabalhos de rotina. Está fortemente relacionado com o uso das palavras e números ao invés de imagens para se processar. Está relacionada com o pensamento lógico ou lógico-racional. É responsável por um pensamento sequencial, objetivo e hierárquico. São características de cérebros com predomínio das Ondas Beta: a consciência consegue focar tanto em processos internos quanto externos, ler, ouvir, falar, escrever com detalhes e organização são pontos fortes. As escolhas são feitas através de sequência e passos.
Um cérebro com excesso de ondas rápidas do tipo Beta, pode ser mais rígido, controlador e crítico. Tendem a ser extrovertidos. As emoções tendem a ser mais fortes, com entusiasmo, ansiedade, medo e raiva. Pode haver dificuldade no trato social e no reconhecimento de limites. É pensador e detalhista, mas se essas ondas estão em excesso essa característica pode aparecer como incapacidade de sentir e se relacionar emocionalmente, às vezes, sem capacidade de decidir e agir. Pode ter insônia no início do sono ou incapacidade de adormecer novamente após acordar, pode ranger os dentes e ter sono inquieto e pode não se sentir descansado devido a inúmeros despertares durante o sono. Em estados de frequência Beta extremamente alto, bem acima do que é útil para a maioria das tarefas, ocorre o estado de hipervigilância, é um estado intenso de estar completamente na expectativa de um perigo iminente, como se estivesse em um fronte de guerra, preparado para a luta ou fuga. Trata-se de um padrão muito exaustivo para o cérebro.
GAMA (acima de 40 Hz até 100 Hz) – é a frequência mais rápida que trabalhamos, é descrita como um pulso que varre o córtex da frente para trás 40 vezes por segundo, trazendo todos os neurônios para um estado onde eles podem facilmente compartilhar informações. Esse tipo de onda tem a capacidade de integrar várias entradas sensoriais, memórias e sentimentos em uma única consciência unificada. São responsáveis pela integração das informações e aumentam a sensibilidades aos estímulos. Está associada à um nível superior de consciência, ao êxtase e à compaixão. Muito encontrada em Monges e meditadores experientes, levando a uma experiencia mística transcendental. Mas, sem a capacidade de acessar essas frequências integrativas, o cérebro trabalha mais do que o necessário para executar suas tarefas e provavelmente não irá executá-las tão bem.
De uma forma geral, cada uma dessas frequências tem suas funções e todas são úteis para algumas tarefas específicas e inúteis para outras. Com o treinamento por Neurofeedback buscamos ampliar a capacidade de tirar proveito de cada uma delas e alcançarmos a flexibilidade de produzir e manter todas as faixas de frequências conforme a tarefa e o estado que nos encontramos.
Analisando cada um desses grupos de frequências, podemos ter uma ideia da importância de cada uma delas para o bom funcionamento cerebral. Elas precisam funcionar em equilíbrio. Um cérebro eficiente sabe transitar entre as frequências de forma flexível, conforme sua necessidade.
Assim, cada um desses estímulos elétricos tem seus pontos fortes e cada um tem suas fraquezas. Veja: provavelmente, não buscaríamos uma pessoa criativa e intuitiva para ser nosso contador, da mesma forma, um poeta ou artista, dificilmente teria um cérebro lógico-racional. O ideal para cada cérebro é ter a capacidade de usar e manter ambos os estilos quando lhe for necessário e saber acessar cada um deles de forma eficiente e flexível. Esse é um dos objetivos do treinamento cerebral por Neurofeedback.
Vamos falar agora, um pouco sobre as velocidades cerebrais de processamento e de integração.
As velocidades de processamento, Delta, Teta e Beta, nos ajudam a FAZER.
As velocidades de integração, Alfa, SMR e Gama, nos ajudam a SER.
frequencias
De Processamentos e de Integrações
Falaremos aqui sobre as frequências lentas e as frequências rápidas. Estes dois grupos apresentam velocidades diferentes e executam funções diferentes. O primeiro grupo de Frequências LENTAS. Chamamos de Ondas Lentas ou de Atividade Cerebral Lenta a combinação de 2 frequências, que vão de 2 à 8 Hertz. O Segundo Grupo é o de Ondas Rápidas, chamadas de BETA e variam por cerca de 13 a 21 Hertz. Ao contrário do que poderíamos imaginar a velocidade do processamento cerebral não traduz, necessariamente a velocidade experimentada pelo processamento mental. Velocidades cerebrais lentas, estão, muitas vezes, por trás do que parece ser um pensamento muito rápido, enquanto velocidades cerebrais mais rápidas, estão frequentemente relacionadas com formas de pensamentos mais ordenados e controlados. Mas como veremos a seguir, isto está frequentemente relacionado com a maneira que esses cérebros pensam.
AS FREQUÊNCIAS DE PROCESSAMENTO
Delta e Teta – Ondas Lentas
As frequências de processamento mais lentas que medimos no cérebro, são cerca de 2 a 4 Hertz e são chamadas de DELTA. Geralmente são encontradas quando o cérebro está no nível, mas profundo de sono. Delta também é encontrada quando o cérebro está em coma. A frequência Delta é quase sempre encontrada globalmente em todo o cérebro. Se pararmos pra pensar, não faria sentido se uma parte do cérebro estivesse em sono profundo ou em coma, enquanto outra parte do cérebro estivesse bem acordada. Quando encontramos um excesso de Delta numa área especifica do cérebro que se mantém ativa, independente do que o cérebro esteja fazendo, isso, geralmente, sugere que há uma lesão na cabeça ou talvez um tumor. Pois, isso está limitando a capacidade de ativar nessa área do cérebro.
A segunda onda mais lenta é a TETA. Sua velocidade é de cerca de 4 a 8 Hertz ou Pulsos por Segundo. Teta é frequentemente descrita como um Estado Crepuscular. Elas predominam quando estamos quase dormindo e nossa consciência descendo. Acontece também quando estamos acordando ou voltando do sono. Como acontece com Delta, a chamada presença de Teta também tende a ser global. Chamamos o pensamento criativo e intuitivo de processamento de frequências lentas por causa de três características gerais:
- Primeiro, quando seu cérebro é dominado por essas velocidades, você, provavelmente está prestando atenção dentro de sua cabeça. Há tão pouco pulsos pra levar mensagens que fica difícil estar ciente de si mesmo e do que acontece no mundo lá fora.
- Uma segunda característica importante das frequências lentas, é que elas tendem a processar informações com IMAGEM em vez de linguagem. Dizemos que uma imagem vale mais do que 1000 palavras e geralmente, o pensamento baseado em imagens pode parecer muito mais rápido e integrado. Por outro lado, pensar utilizando palavras e números costuma ser uma maneira muito mais precisa e complexa de processar, mesmo que pareça mais lenta.
- Em terceiro lugar, quando processamos através de ondas lentas, conseguimos dar saltos ao invés de dar passos, por esta razão nesse estado é mais fácil de fazer novas conexões de forma criativa, o que é um desafio para o pensamento lógico.
As pessoas que operam, principalmente, nessas frequências são muitas vezes, consideradas visionárias. Eles podem ver a resposta para um problema mesmo não conseguindo explicar como chegou lá. Utilizam melhor a intuição, que é a sua capacidade de reconhecer e unir pequenos pedaços de informação para saber algo que você não poderia perceber logicamente. Por exemplo, pessoas que automaticamente confiam ou desconfiam de alguém que acabam de conhecer, mas não podem explicar porque, estão usando a intuição. Outro exemplo: você pode ter tido a experiência de ter um problema que você não foi capaz de resolver pensando sobre ele, mas quando você deixa ir acaba sendo surpreendido algum tempo depois com uma solução aparecendo em sua cabeça sozinha. Esse é um pensamento intuitivo típico das ondas lentas.
As frequências lentas não são produzidas no córtex, que é a camada externa do nosso cérebro. Elas são produzidas por estruturas localizadas no meio do cérebro. Regiões subcorticais e são transmitidas por todo o córtex de modo que os neurônios que não estão trabalhando em um problema específico podem recebê-los como um rádio sintonizado a essas frequências.
Psicólogos, frequentemente falam sobre as mentes Conscientes, Subconscientes e Inconscientes. DELTA, a frequência do sono profundo, representa o Inconsciente, nesse estado inconsciente não temos consciência interna, nem externa e nossas mentes não estão pensando de forma normal. Há algumas evidências de que nesse estado podemos ter acesso a informações de algum tipo de mente chamada transpessoal ou inconsciente coletivo, que compartilhamos com todos os outros seres. TETA é frequentemente considerada como acesso a mente subconsciente, relacionada à memória e à emoção e continua seu processamento nas partes não pensantes do cérebro que podem enviar os resultados para a mente consciente quando nos permitimos sintonizar neles.
Excesso De Ondas Lentas
Obviamente, pensamentos subconscientes são uma ferramenta muito poderosa, mas, como em qualquer ferramenta, não é ideal para todas as tarefas, se um cérebro está fora de forma e não tem a capacidade metabólica de produzir energia suficiente para velocidades mais rápidas por qualquer período de tempo ele será dominado por frequências lentas e pode haver problemas previsíveis no desempenho e processamento. Um exemplo de cérebro com predomínio de ondas lentas são as pessoas que tem o TDAH. Talvez o problema não seja, necessariamente, que essas pessoas não conseguem prestar atenção. Por exemplo: Dê a uma criança com esse diagnóstico cerebral lento, uma caixa de legos, e lhe peça para construir algo e eles podem ficar focados por horas. Na verdade, o que acontece é que eles não conseguem ficar focados fora dos seus próprios pensamentos por muito tempo. Eles continuam caindo para dentro de suas próprias cabeças. Pessoas com muitas ondas lentas, também costumam ter dificuldade em ler ou ouvir material factual ou escrever e falar de forma organizada e detalhada. Isso não significa que essas pessoas não consigam ler, na verdade muitos deles leem e leem muito. Se você perguntar, eles dirão que é como se eles estivessem fazendo filmes em suas cabeças, eles veem aquilo que estão lendo. O processamento linguístico para fatos e detalhes é que é difícil para eles. Por outro lado, apesar dessas pessoas com Déficit de Atenção serem muito focadas internamente, pensarem com imagens e não se darem bem em tarefas que exigem que elas passem por uma série de etapas, muitas vezes, são pessoas muito criativas e intuitivas, todas essas são características de cérebros presos em velocidades de processamento lento.
Beta – Ondas Rápidas
Vamos falar agora do Estilo de Processamento de Frequências mais rápidas que usam de 13 a 21 Hertz, chamadas de Ondas BETA. Enquanto as ondas lentas são produzidas em áreas, principalmente, subcorticais, Beta é produzida na camada superior do cérebro, o neocórtex ou córtex. Ao contrário das ondas lentas globais, Beta é frequência de ativação regional, não é global. É produzida quando áreas especificas do cérebro estão realizando uma tarefa. Beta representa nossa mente consciente. O processamento rápido de ondas, pode ser focado tanto interna quanto externamente, permitindo, por exemplo, que você preste atenção ao que está sendo dito enquanto anota aquilo que julga importante. É a tarefa de processamento da linguagem mais complexa. O processamento de ondas rápidas está fortemente relacionado com o uso de palavras e números ou invés de imagens para processar e a atividade de ondas rápidas funciona com sequencias e hierarquias, passando por etapas para analisar e testar soluções para um problema, ao invés de esperar por uma inspiração. Chamamos esse tipo de pensamento de lógico ou lógico-racional. Cérebros que são consistentemente dominados por frequências rápidas, também podem ter dificuldades com base em sua incapacidade de mudar. A mente consciente acredita em um mundo ordenado e controlável, que na realidade, raramente existe. O fato de que muito do que fazemos é impulsionado pelo subconsciente e que está fora do nosso controle consciente pode ser muito preocupante para as pessoas que não tem acesso aos seus próprios sentimentos e memórias. Esse desejo de controlar coisas que estão fora do seu controle da mente consciente, pode resultar em um nível de estresse e ansiedade que pode se tornar cada vez mais descontrolado.
Padrões Cerebrais Com Muita Atividade ou Com Muitas Ondas Rápidas
Pessoas ansiosas, frequentemente experimentam suas mentes conscientes falando o tempo todo, é um fenômeno de ondas rápidas. Uma maneira que as mentes conscientes, às vezes, se defendem contra sentirem essa ansiedade é o pensamento obsessivo ou o comportamento compulsivo. Não é incomum encontrar o cérebro de pessoas ansiosas ou controladoras, dominadas por atividades de ondas rápidas. Essa incapacidade de parar de pensar e experimentar o lado emocional da vida, pode ser uma limitação severa.
Hipervigilância – Beta De 23 A 38 Hertz
Há também, uma categoria de velocidade cerebral extremamente rápida de 23 a 38 Hertz, que é chamada de hipervigilância. Essa sensibilidade extrema combinada com ansiedade é frequentemente vista em cérebros de indivíduos que experimentaram traumas prolongados ou difíceis. Esses cérebros aprendem uma estratégia de sempre procurar o perigo, mesmo à distância, para que possam evitá-lo. Essa, é, muitas vezes, uma estratégia de sobrevivência em uma situação traumática. A pessoa pode ter sobrevivido ao trauma, mas uma vez que esse padrão é programado nos hábitos do cérebro ele não pode ser facilmente libertado. Em muitos casos, depois que a situação original do trauma passou, essa hipervilância acaba mantendo essas pessoas, exatamente, no estado em que foi originalmente projetada para protegê-las, sempre procuram perigo com o cérebro hipervigilante. Isso é exaustivo.
AS FREQUÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO
Acabamos de falar sobre os dois tipos de frequências relacionadas ao processamento, que nos ajudam a Fazer: frequências lentas que são criativas e intuitivas e frequências rápidas que são lógico-racionais. Agora vamos olhar para outro grupo de frequências: as relacionadas à integração, que nos ajudam a ser, aquelas que tornam o cérebro mais eficiente.
Alfa – Ondas Médias
As frequências médias são chamadas de Alfa na maior parte do cérebro e sua frequência é de 8 à 12 ou 14 Hertz. É, talvez, a frequência cerebral mais importante para a saúde à longo prazo e para o desempenho máximo do cérebro. Quando o cérebro está nesse estado de Alfa, é muitas vezes, considerado um estado meditativo. A maioria das pessoas já experimentou, pelo menos brevemente, ao longo da sua vida, um estado chamado Flow ou Estado de Fluxo, em que a mente para de pensar, para de tentar e para de julgar. A menta está presente no momento, neste tempo e neste lugar e não está preocupada com o futuro ou com o passado.
Alfa é frequentemente descrito como um estado de quietude. Caracterizamos as frequências médias como um estado de repouso que também é um estado de consciência. Ao contrário da concentração que é considerado um foco fechado em que nossa atenção fica inteiramente ligada em uma tarefa específica, Alfa é foco aberto. No estado Alfa você fica ciente de tudo ao seu redor, numa espécie de visão periférica, mas não sabe de detalhes específicos. No estado Alfa, podemos realizar tarefas numa espécie de modo Piloto Automático, qualquer tarefa sob a qual já desenvolvemos um bom domínio, como praticar um esporte, tocar um instrumento musical, dirigir de casa para o trabalho, pode ser realizado em estado de Alfa. Ao desligar a mente pensante e simplesmente permitir que a memória muscular assuma o comando, evitamos potenciais pensamentos de fracasso e preocupações sobre as coisas separadas da tarefa em questão. Ao mesmo tempo em que não estamos perdidos dentro de nossas cabeças, porque estamos conscientes, somos capazes de mudar para frequências mais rápidas caso algo aconteça no ambiente e seja necessário responder a isso. O grande benefício de Alfa é a capacidade de servir como uma velocidade em marcha lenta para o motor do nosso cérebro ou como uma velocidade de cruzeiro em uma estrada aberta. Podemos estar cientes de coisas necessárias, mas não estamos desperdiçando tanta energia.
Dissemos anteriormente que Delta opera com seu Inconsciente, Teta com seu Subconsciente e Beta com sua mente Consciente. Se você não tem capacidade de operar em Alfa, você não tem essa ponte, fica preso ou do lado consciente do rio, pensando sem ter acesso aos seus sentimentos e memórias ou do lado subconsciente, sentindo e lembrando sem a capacidade de conectar essas coisas aos seus pensamentos e ações. Quando o seu cérebro está preso em frequências lentas ele não está ciente do que está fora de si e fica menos eficaz. Quando está preso em frequências rápidas, fica processando, quando isso não é necessário e também fica menos eficaz.
Já o ritmo Alfa mantém você ciente do que está acontecendo ao seu redor, permite que você execute muitas tarefas no Piloto Automático e avisa Beta quando ele precisa assumir o comando em áreas específicas. Resumindo, você não faz coisas que não precisa fazer e não erra as coisas que faz, fica bastante eficiente.
Prisão em Ondas Alfa ou Excesso de Ondas Alfa
Assim como em todas as outras frequências, Alfa não é ideal para todos os trabalhos. Cérebros podem ficar presos em frequências médias, tal como nas lentas e rápidas. Isso acontece frequentemente quando um trauma criou um impulso emocional tão forte que seu cérebro não pode controlá-lo ou lidar com o trauma. Então, Alfa é uma maneira de seu cérebro se anestesiar. Dissemos que Alfa é a ponte entre o subconsciente e o consciente, mas, em alguns cérebros essa ponte Alfa é ponte levadiça presa na posição aberta, pois bloqueia a capacidade de se mover entre os dois lados, consciente e subconsciente.
Níveis muito altos de Alfa, não só mantém o material emocional bloqueado no subconsciente, mas, também nos mantém no que parece um estado calmo e meditativo. Você nem está ciente da dor ou do medo que está rondando a água do seu subconsciente. Pessoas que acabam experimentando a dor crônica, fadiga crônica ou fibromialgia, muitas vezes, tem Alfa descontrolado em seus padrões elétricos cerebrais.
Mas, além de bloquear a consciência emocional, Alfa também pode resultar em problemas cognitivos. Se você está dirigindo de casa para o trabalho em um bom dia, sem muito tráfego, você pode usar Alfa para fazer a viagem no piloto automático, você faz as curvas certinho, dirige na velocidade certa, mas, quando você chega ao destino, percebe que não tem ideia de como chegou, seu cérebro economizou energia não processando o material de rotina, isso até parece bom, mas se você está lendo um artigo para obter informações, você não pode executar essa tarefa no piloto automático, pois a informação que chega será reconhecida e depois liberada sem ser processada. Ou seja, você lê cada palavra e reconhece cada palavra lida dentro de cada frase, mas quando termina um parágrafo ou página não faz ideia daquilo que acabou de ler.
SMR – Ritmo Sensório Motor – Ondas Médias
Essa é outra frequência média que aparece apenas em uma parte do cérebro, o córtex sensório motor, essa frequência é uma variante, ligeiramente mais rápida do que Alfa, pois tem de 12 a 15 Hertz. O SMR pode ser pensada como Alfa para o corpo. Aparece quando o corpo está relaxado e parado, quando os ritmos de SMR são apropriados, você experimenta níveis altos de coordenação física e controle motor, uma melhor capacidade de dormir e muitas vezes, operação hormonal mais eficaz. O SMR também está relacionado com o funcionamento do seu relógio interno, com seus ritmos circadianos.
Gama – Ondas Rápidas
Finalmente, há uma terceira frequência envolvida na Integração. A frequência Gama, que é um ritmo muito rápido, muitas vezes identificado como de 35 a 45 Hertz ou de 38 a 42 Hertz, nos treinamentos cerebrais. É considerada por muitos, como a chamada Frequência Vinculante, que reúne material de muitas áreas cerebrais diferentes em uma única experiência integrada. Não é a amplitude de Gama que nos interessa no treinamento, mas sim sua sincronia ou conectividade.
Gama é descrita como um pulso que varre o cérebro de frente para trás 40 vezes por segundo, trazendo todos os neurônios para um estado onde eles podem facilmente compartilhar informações.
A Falta Dessas Frequências Integrativas
Alfa, Gama e SMR são todas produzidas por geradores de ritmo no tálamo, que fica no cérebro médio e não no córtex. Elas podem coexistir em seus estados sincronizados, mesmo enquanto seu cérebro está desempenhando funções específicas. Sem a capacidade de acessar essas frequências integrativas, seu cérebro trabalha mais do que o necessário para executar suas tarefas e provavelmente não irá executá-las tão bem quanto poderia funcionar como um todo.
O QUE ACONTECE QUANDO AS ONDAS CEREBRAIS FICAM DESREGULADAS E COMO PODEMOS REGULÁ-LAS?
Vimos que o cérebro funciona usando ondas cerebrais para se comunicar e funcionar corretamente. Entretanto, nossas experiencias de vida e nossos hábitos afetam a forma como acontece e produção e a distribuição das frequências em nosso cérebro. Isso nem sempre acontece de forma eficiente e equilibrada, podendo ocorrer alterações no funcionamento esperado e essas ondas cerebrais se tornarem desreguladas, e em muitos casos, podem causar sintomas psiquiátricos ou neurológicos.
Já foi demonstrado por estudos acadêmicos, por exemplo, que pessoas com grande atividade de ondas lentas na parte da frente do cérebro, córtex frontal, costumam se distrair com mais facilidade e serem mais impulsivas. Se isso acontecer predominantemente no hemisfério esquerdo a pessoa também pode ter uma tendência maior à depressão. Por outro lado, as pessoas com excesso de ondas rápidas no lado direito costumam ser mais ansiosas, sofrerem mais com irritabilidade, ou insônia, por exemplo.
Assim, para regular as frequências cerebrais, as psicoterapias trabalham nessa direção, com a ideia básica de mudarmos nossos hábitos para mudarmos o nosso cérebro. O que é eficiente e muitas pessoas preferem essa metodologia. No entanto, o Neurofeedback, promete inverter este modelo, ou seja, mudar o cérebro para mudar um hábito.